
O Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) estabeleceu um marco histórico para a pecuária brasileira: até 2027, todos os bovinos deverão estar identificados individualmente e, até 2032, a rastreabilidade será obrigatória em todo o território nacional.
Essa mudança tem como objetivo aumentar a transparência na cadeia produtiva, melhorar a qualidade do produto e atender às exigências de mercados internacionais cada vez mais rigorosos, como União Europeia, Estados Unidos e Ásia. Para os pecuaristas, isso representa uma transformação profunda na forma de gerir o rebanho e, principalmente, nos custos envolvidos.
A implantação da rastreabilidade vai exigir investimentos em identificação individual dos animais, como brincos eletrônicos, bastões RFID, equipamentos de leitura, além de sistemas para registro de dados e controle sanitário. Embora exista um custo inicial, a medida não deve ser vista apenas como uma obrigação, mas como uma oportunidade de valorização. Carnes certificadas e rastreadas tendem a alcançar preços mais altos no mercado, abrindo portas para exportação e contratos com grandes redes varejistas.
Outro impacto financeiro está ligado à gestão da informação. Sem um sistema confiável, o risco de falhas no registro aumenta, o que pode resultar em multas, perda de certificações ou até exclusão de determinados mercados. Por isso, é fundamental que o produtor se antecipe, estruturando seus processos antes que a exigência seja obrigatória.
A boa notícia é que, ao se preparar com antecedência, é possível diluir os custos ao longo do tempo e aproveitar incentivos que podem surgir, além de melhorar a eficiência da fazenda. A rastreabilidade bem implantada também facilita o monitoramento de índices zootécnicos e financeiros, ajudando na tomada de decisões estratégicas para reduzir desperdícios e aumentar a produtividade.
O Controle de Gado oferece uma solução completa para essa nova realidade. Com ele, o pecuarista pode integrar identificação individual, controle sanitário e gestão financeira em uma única plataforma. Assim, além de atender à lei, a fazenda ganha organização, segurança e visão estratégica para crescer de forma sustentável.
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