Tarifa dos EUA muda as regras: Brasil ganha com exportações redirecionadas via México

O setor de carne bovina brasileiro está passando por um momento de transformação. A tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos impactou diretamente os embarques brasileiros, exigindo que frigoríficos e produtores se adaptassem rapidamente. Nesse cenário, o México surge como parceiro estratégico, absorvendo parte da demanda e se tornando um novo destino para a carne brasileira.

Segundo a Abiec, de janeiro a julho de 2025, as exportações para o México cresceram significativamente, somando mais de 67 mil toneladas, o equivalente a US$ 365 milhões — quase três vezes mais do que no mesmo período do ano anterior. Ao mesmo tempo, as vendas para os Estados Unidos caíram de forma expressiva, o que forçou uma reorganização na logística e nas negociações.

Com essa mudança, outros mercados também estão se fortalecendo, como a China, países do Oriente Médio e algumas regiões da Ásia. Essa diversificação reduz a dependência de um único destino e cria novas oportunidades para o Brasil, desde que os produtores estejam preparados para atender aos diferentes padrões de qualidade e rastreabilidade exigidos.

Esse momento exige mais atenção à logística e aos custos de exportação. As tarifas elevadas impactam diretamente no preço final do produto, o que pode alterar a escolha de cortes enviados, a forma de transporte e até mesmo o planejamento da produção. Pecuaristas e frigoríficos precisam ajustar suas estratégias para manter competitividade e evitar prejuízos.

Ao mesmo tempo, essa reorganização abre uma oportunidade competitiva. O Brasil já vinha expandindo sua presença internacional, e a busca por mercados alternativos pode se tornar um movimento estrutural que fortaleça a pecuária no longo prazo. Para isso, é essencial ter processos bem organizados, com documentação em dia, rastreabilidade confiável e controle sanitário rigoroso.

Preparar-se para esse novo cenário começa pelo registro detalhado do rebanho, com histórico completo de vacinas, movimentações e certificações. Também é importante conhecer as exigências de cada mercado comprador, que podem incluir padrões específicos de cortes, regras de higiene, transporte e apresentação. Além disso, um controle financeiro sólido é fundamental para calcular margens, considerando custos adicionais como fretes internacionais e impostos.

Ferramentas de gestão, como o Controle de Gado, tornam esse processo mais ágil e seguro. Com acesso rápido a informações sobre cada animal, relatórios precisos e suporte especializado, é possível tomar decisões estratégicas com confiança e se adaptar rapidamente às mudanças do mercado global.

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Fonte: Forbes

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