Tipos de capim: descubra o melhor para a sua propriedade!

Que a alimentação do gado é peça-chave no sucesso da pecuária de corte, você já sabe. Afinal, é essencial que fibras, proteínas e carboidratos sejam ofertados de maneira adequada e suficiente para que o ciclo produtivo bovino seja eficiente.

Mas você saberia dizer qual o melhor tipo de capim para o seu rebanho?

Nessa escolha, a produtividade do próprio pasto e o paladar do rebanho são itens a serem considerados. E então, quando a forrageira já for definida, é hora de pensar no manejo da pastagem para que a alimentação do rebanho  seja nutritiva durante todo o ano.

No Brasil, o amplo território permite o crescimento de diversos tipos de capim, o que é uma grande vantagem, afinal cada forrageira tem suas próprias características adaptativas. Por isso, há várias opções, cada qual atendendo às necessidades específicas das diferentes regiões.

Palatabilidade e rusticidade também são fatores primordiais na hora de eleger o capim da sua fazenda e, baseado neles, nós temos algumas espécies favoritas:  

– Capim Mombaça – altamente produtivo, tem uma adaptação muito boa às diferentes condições climáticas. Quanto ao paladar, é uma das preferidas dos bovinos. Um possível limitante é a necessidade de solo fértil, além de que, por conta do alto custo de produção, o Mombaça se torna mais rentável em áreas menores, de manejo facilitado. 

– Capim-Marandu – também conhecido por “braquiarão”, é bastante comercializado por sua flexibilidade de adaptação climática e versatilidade quanto aos níveis fertilidade do solo. 

– Brachiaria decumbens – espécie  resistente ao pastejo e a pisoteio intenso, é uma boa pedida para fazendas no Cerrado e nos locais em que a  fertilidade não é o forte do solo e a acidez dele é um ponto de atenção.     

E as gramíneas? 

Existem diversas espécies que podem ser utilizadas na alimentação do gado de corte, sendo comumente divididas em três grupos. Os critérios de divisão são as características botânicas, capacidade adaptativa e produtiva, sendo eles: coloniões, braquiárias e tiftons.  Confira aqui as particularidades de cada grupo! 

Coloniões

É um dos grupos que tem maior capacidade produtiva e valor nutritivo, além da boa palatabilidade.  O fator limitante de todo seu grande potencial produtivo é a necessidade de solo consideravelmente fértil, o que pode significar maiores investimentos dependendo da região da propriedade. 

Braquiárias 

 É o grupo mais utilizado no Brasil por serem bem palatáveis e nutritivas, além de que suas forrageiras serem bastante flexíveis por se adaptarem bem aos diferentes climas e níveis de fertilidade do solo. É uma boa alternativa para solos poucos férteis, sem contar que as braquiária têm boa tolerância ao frio e à seca. Uma prática inteligente e comum aqui no nosso país é o uso da divisão do pasto com mais de uma braquiária, para que o aproveitamento seja maximizado, uma vez que uma compense o ponto negativo da outra. 

Tiftons

Esse grupo abrange as forrageiras do gênero Cynodon. Mais produtivas que os coloniões, são boas para produção de matéria seca, fornecimento de matéria bruta (PB) e ainda contam com boa digestibilidade, ideais para pastejo e produção de feno. Além disso, se adaptam bem a regiões quentes, sem deixar de serem resistentes a geadas. O porém aqui é não toleraren solos encharcados, e nem ambientes sombreados. Elas também não se propagam por sementes e o plantio deve ser com mudas. 

Como escolher melhor a pastagem para o gado?

Não existe uma fórmula mágica, mas sim a máxima: o melhor capim é aquele que se adapta às condições da sua propriedade!

Pontos como o tipo de criação, se haverá pastejo ou produção de silagem são importantes na hora do planejamento. A partir daí, as condições climáticas e de fertilidade do solo da sua propriedade entrarão na conta para a eleição da melhor forrageira, atendendo aos seus objetivos e exigências nutricionais da raça escolhida.  

Para que se tenha a melhor resposta, o caminho é fazer a coleta de uma amostra para análise aprofundada, diagnosticando as deficiências e pontos fortes do solo na sua fazenda. Tudo isso possibilitará que sejam feitas as correções necessárias e utilização dos métodos de adubação adequados, possibilitando a exploração máxima do potencial da sua propriedade. 

 

Como o Controle de Gado (CG) pode te ajudar na sua criação e pastagem?

Com o CG, você terá não só um melhor controle do pasto do seu rebanho, mas também poderá acompanhar a efetividade da alimentação fornecida, por meio de relatórios de ganho de peso, além de todo o manejo nutricional dos seus animais, tendo a informação de qual época tem a maior produtividade.  

Além disso, se sua propriedade usa pastejo rotacionado, o CG vai te auxiliar mostrando em qual pasto determinado animal estava e facilitando sua decisão sobre a condução dele, com rapidez e segurança.   

E você? Como escolheu a sua forrageira? Já utiliza o CG para acompanhar a eficiência nutricional e de manejo do seu rebanho? Conte para a gente!

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